Inaugurado no último mês de novembro, na Serra Gaúcha, o Mátria Parque de Flores abriga um acervo de 9 milhões de flores e 300 espécies plantadas em uma área de 50 hectares. 85q2f

A nova atração gaúcha, cujo investimento foi de R$ 25 milhões, fica em São Francisco de Paula, a 100 quilômetros de Porto Alegre, e conta com 30 jardins abertos durante todo o ano.

Para conhecer os jardins, o visitante anda por um circuito interligado de oito quilômetros de caminhos que podem ser percorridos a pé ou em carrinhos de golf elétricos para até cinco pessoas.

“O trabalho foi sempre o de dialogar com a paisagem natural. Para nós, fazer paisagismo é cuidar da vida, tratar de levar a natureza para perto das pessoas”, descreve Juliana Castro, responsável pelo projeto paisagístico que destaca as cores, texturas e o movimento das coxilhas, como são chamadas as ondulações do terreno.

O ponto central do parque é o lago Azul, espaço com 30 mil m² cercado por uma mata de araucária e com o ao público.

Um dos destaques do Mátria Parque de Flores é o roseiral com flores desenvolvidas, registradas e exclusivas da empresa alemã Rosen Tantau, que exige o pagamento de royalties das gemas para a importação.

O local abriga também jardins com gardênias, jasmins, camélias, margaridas, magnólias, girassóis e lavandas.

Já na área de preservação do novo atrativo da Serra Gaúcha, as araucárias dividem a atenção do público com as melíponas, abelhas sem ferrão, responsáveis por 95% da polinização da mata e das flores.

No Meliponário, dezenas de caixas abrigam abelhas nativas do Rio Grande do Sul, como manduri e jataí, cuja produção de mel pode ser acompanhada em colmeias didáticas transparentes.

O parque tem também restaurante, jardim para piquenique e área infantil.